quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Almas perdidas

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Somos o passado presente
Vidas separadas e doentes

Somos sementes desprezadas
Historia que não se vê,
mas se sente

Amo você,
mas desde quando?
Lembras de mim,
não sabes de onde

Quantas mortes
já tive em teus braços?
Quantas vezes
adeus já me destes?

Encontros, tentativas,
saudade
Dor, reencontro,
outra vez ...

Por que antes não deu certo? Não sei.
Se já houve final feliz? Talvez.

Quando foi a última vez, pergunto-me
Quando será a próxima, questionas

Conhecemo-nos há bastante tempo, você diz
De onde? Desconheces respostas.
Porque tua alma me é transparente? Também ignoro.

Desde a primeira vez te senti não como minha metade, mas como um inteiro de mim
Vi teus segredos antes que me fossem confessados.
Li em tuas palavras a vida que não estava escrita e a escrita que se desejava apagar.
Dizes que sou a única a te ler assim.
Elogios escuto de muitos, mas só de ti vem os que me enrubescem.

Gostaria de falar de reencontro de almas,
mas, diante de tudo, vejo-nos ainda perdidos.

Se sou a rosa da vida do teu jardim, és a fresca água de aquarius que me rega.
Não me deixe murchar.

Qual sina nos aguarda, desconheço.
Mas rogo que, ao menos por um dia, tenhamos vida antes da morte.

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Um comentário:

  1. Linda poesia, muito profunda. Vim matar as saudades de seu blog.Faça uma visita ao meu blog,ficarei muito feliz.Arnoldo Pimentel

    ventosnaprimavera.blogspot.com
    arnoldopimentel.recantodasletras.com.br

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