.
Somos o passado presente
Vidas separadas e doentes
Somos sementes desprezadas
Historia que não se vê,
mas se sente
Amo você,
mas desde quando?
Lembras de mim,
não sabes de onde
Quantas mortes
já tive em teus braços?
Quantas vezes
adeus já me destes?
Encontros, tentativas,
saudade
Dor, reencontro,
outra vez ...
Por que antes não deu certo? Não sei.
Se já houve final feliz? Talvez.
Quando foi a última vez, pergunto-me
Quando será a próxima, questionas
Conhecemo-nos há bastante tempo, você diz
De onde? Desconheces respostas.
Porque tua alma me é transparente? Também ignoro.
Desde a primeira vez te senti não como minha metade, mas como um inteiro de mim
Vi teus segredos antes que me fossem confessados.
Li em tuas palavras a vida que não estava escrita e a escrita que se desejava apagar.
Dizes que sou a única a te ler assim.
Elogios escuto de muitos, mas só de ti vem os que me enrubescem.
Gostaria de falar de reencontro de almas,
mas, diante de tudo, vejo-nos ainda perdidos.
Se sou a rosa da vida do teu jardim, és a fresca água de aquarius que me rega.
Não me deixe murchar.
Qual sina nos aguarda, desconheço.
Mas rogo que, ao menos por um dia, tenhamos vida antes da morte.
.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)